Atacante havia acertado salários com o Al-Ahli, mas clubes não entraram em acordo. Permanência no São Paulo está garantida, pelo menos, até o fim da temporada De todo o elenco do São Paulo, o único atleta que esteve perto de deixar o clube durante a pausa do Campeonato Brasileiro foi Osvaldo. Na mira do Al-Ahli, da Arábia Saudita, o jogador se empolgou com a condição financeira oferecida pelos árabes, mas os clubes não chegaram a um acordo. Apesar de diversas reuniões no último mês, o Tricolor rejeitou duas ofertas - a maior dela foi de R$ 7,5 milhões por 50% dos direitos econômicos que pertencem aos brasileiros.
Na última quinta-feira, o atacante falou sobre a negociação e admitiu que o salário oferecido pelos árabes - mais do que o dobro que ele recebe atualmente - o balançou. Mesmo assim, ele garante estar focado e pronto para ajudar a equipe na retomada da competição nacional.
– Fiquei sabendo da proposta, cheguei a conversar com o Gustavo (Vieira de Oliveira, superintendente de futebol do Tricolor), que explicou que não iria me liberar porque o valor oferecido era abaixo do que o São Paulo esperava receber. Estou muito tranquilo, no momento certo as coisas vão acontecer. O importante é que, se propostas aparecem, é porque o trabalho está sendo bem feito – afirmou o jogador.
O que anima Osvaldo é que, mesmo com as contratações de Alan Kardec e Kaká, o atacante continuou no time titular e nos planos do técnico Muricy Ramalho.
– Os trabalhos têm sido intensos, a temporada em Orlando foi muito importante. Fico feliz de continuar no time titular, mas sei que não posso relaxar. Muricy é um treinador que cobra muito e que exige que o jogador sempre dê o máximo. Vamos seguir nesse ritmo. No dia 16, já temos um rival complicado pela frente e precisamos voltar ao Brasileiro com vitória – afirmou.
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