quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HERÓI, VILÃO, HERÓI... ANTÔNIO CARLOS DÁ VITÓRIA AO SÃO PAULO CONTRA O NACIONAL

Antonio Carlos comemora gol do São Paulo e Nacional de Medellín (Foto: Marcos Ribolli)
Zagueiro coloca Tricolor em vantagem, cede empate ao rival colombiano, mas reaparece no fim para assegurar triunfo na Copa Sul-Americana Torcida, elenco, comissão técnica e diretoria do São Paulo devem todas as emoções da noite desta quarta-feira a Antônio Carlos. O zagueiro foi o principal responsável pela suada vitória do Tricolor sobre o Nacional de Medellín, da Colômbia, por 3 a 2, no Morumbi, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. Para o bem e para o mal.
Antes do triunfo, porém, o São Paulo quase tropeçou nas próprias pernas. Após abrir o marcador com um golaço de Jadson, o time tricolor cedeu o empate em falha de Rodrigo Caio. Depois, Antônio Carlos entrou em ação. Primeiro ao marcar o segundo gol, depois ao falhar e dar o empate aos colombianos.
Mas aos 45 minutos do segundo tempo, a cabeça do zagueiro apareceu para definir a partida. Foi o quinto gol do defensor sob o comando de Muricy Ramalho. Agora, na partida de volta, dia 6, na Colômbia, o São Paulo joga por um empate. Estiveram no Morumbi 22.441 pagantes, para uma renda de R$ 572.190,00.
Essa é a oitava partida de invencibilidade do São Paulo, a quinta vitória consecutiva, somando as partidas pela Copa Sul-Americana e Brasileirão. O Tricolor volta a campo no próximo sábado, às 19h30, contra a Portuguesa, no Morumbi, pelo campeonato nacional.

Golaço e voadora

Com Luis Fabiano de volta após seis jogos de afastamento por conta de lesão muscular e Jadson na vaga do suspenso Ganso, o São Paulo foi para cima do Nacional de Medellín desde o primeiro minuto. A postura defensiva dos colombianos, no entanto, dificultou a criação de jogadas do Tricolor.
Inteligente, Jadson decidiu arriscar de fora da área. E deu certo. Aos 13 minutos, o São Paulo abriu o marcador com um golaço do meia. O camisa 10 dominou com categoria e acertou o ângulo direito do goleiro Armani. Na comemoração, levou uma voadora de Aloísio nas costas. O golpe é uma marca do atacante.


Luis Fabiano São Paulo e NAcional de Medellin (Foto: Marcos Ribolli)Sem ser ameaçado pelo adversário, o São Paulo tinha espaço para criar. Só que faltava criatividade. Luis Fabiano pouco se movimentava no ataque, as jogadas pelas laterais eram raras, pelo meio o Tricolor não conseguia passar. Resultado: poucas oportunidades de gol.
A mais clara depois do golaço de Jadson ocorreu apenas aos 35 minutos. Maicon roubou a bola na intermediária, avançou e deixou Aloísio na cara do gol. O chute, porém, não saiu tão forte quanto as suas voadoras, e a zaga do time colombiano evitou o segundo gol.
Se não criava chances a seu favor, o São Paulo resolveu dar oportunidades ao adversário. Aos 39 minutos, o goleiro Rogério Ceni tentou sair jogando com Rodrigo Caio, que vacilou e perdeu a bola para Cárdenas. Ele tocou para Uribe completar para o gol: 1 a 1.
Jadson comemora gol do São Paulo contra o Nacional de Medellín (Foto: Marcos Ribolli)
Herói, vilão, herói...

O gol de empate deu moral aos colombianos. E o segundo tempo mudou. Mais solto, o Nacional de Medellín procurou dar mais trabalho ao São Paulo. Só não chegou à virada aos cinco minutos porque Uribe e Cárdenas se atrapalharam e atuaram como defensores no campo de ataque.


Muricy Ramalho São Paulo e Nacional de Medellín (Foto: Marcos Ribolli)Aos berros no banco de reservas, Muricy Ramalho não reconhecia o Tricolor. As caras e bocas do treinador demonstravam sua insatisfação. Como, por exemplo, quando viu Uribe ganhar de Paulo Miranda na direita, entrar na área e chutar cruzado, levando perigo a Rogério Ceni.
Impaciente, a torcida do São Paulo começou a pedir a entrada de Ademílson, que deixou a equipe para o retorno de Luis Fabiano. Nas raras chances que tinha, o camisa 9 não conseguia levar perigo, aumentando ainda mais a irritação dos torcedores.
A cara fechada de Muricy e a impaciência na arquibancada viraram euforia aos 26 minutos. Douglas cobrou escanteio, Rodrigo Caio desviou, e Antônio Carlos completou de cabeça para o fundo do gol. A torcida comemorou também a decisão do técnico de logo em seguida trocar Luis Fabiano por Ademílson.
A alegria, porém, durou pouco. Aos 33 minutos, Antônio Carlos falhou ao desviar para trás, Paulo Miranda perdeu na corrida e Duque tocou na saída de Ceni: 2 a 2. Cheio de personalidade, o zagueiro não se abateu e com muita garra partiu para o ataque para salvar o São Paulo e assegurar a vitória com mais um gol de cabeça, aos 45, após cobrança de escanteio. No fim da partida, ele ainda pediu desculpas ao goleiro pela falha no segundo gol dos colombianos.
Aloísio São Paulo x Nacional de Medellin (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Muricy não gosta de Luis Fabiano e Aloísio juntos e deve sacar Fabuloso


Muricy Ramalho São Paulo e Nacional de Medellín (Foto: Marcos Ribolli)
Treinador cogita colocar camisa 9 no banco e voltar a escalar Ademilson ao lado do Boi Bandido no ataque contra a Portuguesa, neste sábado O torcedor são-paulino não deve ver com frequência Luis Fabiano e Aloísio atuando juntos. O técnico Muricy Ramalho reprovou a atuação da dupla na vitória por 3 a 2 sobre o Nacional de Medellín, na quarta à noite, no Morumbi, jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. De acordo com o treinador, Fabuloso, que voltou após sete jogos fora por conta de uma lesão na coxa, não deve começar como titular contra a Portuguesa, no sábado, às 19h30m (horário de Brasília), novamente no Morumbi, pelo Brasileirão.
- O Luis Fabiano ficou um bom tempo sem jogar e sentiu um pouco. O time está com um ritmo muito forte, com uma intensidade boa, e o jogador sente mesmo. Vamos estudar direitinho, quem sabe a gente prepara ele mais para a frente. Mas não podemos desistir dele, pois ainda vai nos ajudar muito.
Muricy fez questão de explicar que a parceria formada pelo Fabuloso e o Boi Bandido só deverá ser vista novamente em partidas contra times com três zagueiros.
- De outra forma, não. Só quando o adversário joga com três zagueiros, como o Nacional. A maioria dos times joga com uma linha de quatro (defensores). Então, era única chance de jogarmos com os dois enfiados. De outra maneira, é muito difícil. A não ser quando está no desespero. Caso contrário, fica um time todo torto – comentou o treinador.
Aloísio até criou algumas boas oportunidades contra os colombianos. Já Luis Fabiano não se posicionou bem e praticamente não produziu. No segundo tempo, a torcida chegou a pedir a entrada de Ademilson, que vinha sendo titular nas últimas partidas e perdeu o lugar para o centroavante.A substituição acabou sendo feita. E é justamente o garoto que vai voltar à equipe na vaga do camisa 9.
 Para comentar a iminente ida do artilheiro tricolor em 2013 (21 gols) à reserva, o comandante são-paulino citou o futebol europeu, no qual é comum ver astros se revezando entre a titularidade e o banco.
- Aqui no Brasil, não se aceita quando um Neymar vai para o banco. Vem logo ondinha, polêmica. Na Europa, isso é comum. Tem hora que não dá para jogar. Como eu estou no final da carreira, eu não respeito mais nada. Eu faço o que eu acho certo. O Luis Fabiano teve um problema sério e não está 100%.

Antônio Carlos vira goleador e líder do São Paulo na era Muricy


Antonio Carlos comemora gol do São Paulo e Nacional de Medellín (Foto: Marcos Ribolli)
Com cinco gols em 12 partidas, zagueiro só fica atrás de Aloísio durante reação do Tricolor e ganha elogios do técnico: 'Caiu como uma luva'
 Trocar o vice-líder Botafogo pelo ameaçado São Paulo no meio do Campeonato Brasileiro foi a melhor decisão que o zagueiro Antônio Carlos tomou neste ano. Ele mesmo admite isso. Reserva no clube carioca, o zagueiro virou titular e um dos líderes do Tricolor paulista em apenas dois meses. Mais que isso, se transformou em goleador, herói de vitórias suadas no Morumbi e caiu nas graças do técnico Muricy Ramalho.
Em 12 partidas desde que foi contratado, o defensor conseguiu números impressionantes no ataque. Foram cinco gols marcados, sempre fechando duelos importantes, como as vitórias sobre Vasco, Vitória e Nacional de Medellín. Com Muricy, só Aloísio balançou as redes mais vezes (seis). Luis Fabiano, referência ofensiva da equipe, anotou apenas três.
- Em todos os clubes que joguei, fiz gols. É uma característica minha, eu me posiciono bem na área. Comecei como atacante, mas não fazia muito gol. Virei zagueiro e as coisas mudaram – disse.
O destino, aliás, parece estar a favor do defensor de 30 anos. Curiosamente, sempre perto do encerramento dos jogos, nos momentos em que os tricolores já entraram em desespero nas arquibancadas. Foi assim diante do Vitória, quando marcou aos 42 minutos do segundo tempo, garantindo o triunfo por 3 a 2.
Naquele mesmo confronto, lesionou a coxa esquerda e só voltou na última quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. De novo, para brilhar. Anotou um gol, errou no empate colombiano, mas se redimiu aos 45 da etapa final, garantindo a vitória por 3 a 2 e colocando o Tricolor em vantagem para o duelo em Medellín, dia 6, pelas quartas de final.
Além dos gols, Antônio Carlos vem recebendo elogios também pela maneira como se comporta no elenco que luta para terminar o ano bem depois de tantos fracassos. Por conta da postura também fora dos gramados, recebeu elogios rasgados do técnico Muricy Ramalho.
- Ele caiu como uma luva. Além de ser um grande jogador, tem o perfil que buscamos no futebol, de profissional correto, de saúde, disciplinado. É um perfil que sempre tivemos no São Paulo. É uma grande surpresa, um atleta diferenciado. O comportamento dele é acima da média. Isso ajuda muito. Comanda a defesa, treina muito e está sempre se informando. É muito legal ter um jogador desse nível no nosso time - disse Muricy.
O São Paulo encontra em Antônio Carlos a liderança que esperava em Lúcio. O pentacampeão, contratado no início do ano com um dos salários mais altos do grupo, entrou em atrito com Ney Franco e Paulo Autuori e acabou afastado do grupo. Hoje, sequer treina no CT da Barra Funda e espera o fim do ano para tentar romper o contrato.

- É um lado natural, eu tento conversar com todo o grupo. Já fui capitão em vários times. Fico muito feliz pelos elogios do Muricy – agradeceu o zagueiro-artilheiro.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

São Paulo defende série invicta e joga para abrir vantagem contra Nacional


Aloisio São Paulo segura o boi (Foto: Nilton Fukuda / Agência Estado)
Há sete partidas sem perder (quatro vitórias seguidas), Tricolor recebe colombianos para salvar ano com título e vaga na Libertadores Bastou respirar na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro para o São Paulo ver a Copa Sul-Americana de um modo diferente. Em um ano de resultados ruins, disputar a Taça Libertadores em 2014 parecia um sonho. Mas a heroica classificação às quartas de final, contra o Universidad Católica, em Santiago, na última quarta-feira, transformou o fim da temporada. Contra o Nacional de Medellín, nesta quarta-feira, a partir das 21h50m (horário de Brasília), no Morumbi, o Tricolor tenta dar o primeiro passo rumo às semifinais. A missão é salvar 2013 com título e lugar garantido na Libertadores.
A equipe dirigida por Muricy Ramalho não perde há sete partidas, sendo quatro vitórias consecutivas. Na penúltima, eliminou a Católica com uma vitória por 4 a 3, em noite inspirada de Rogério Ceni e Aloísio. O triunfo animou o time a lutar pelo bicampeonato, principalmente com a folga no Brasileirão – abriu dez pontos da zona da degola.
Os colombianos vêm dando prioridade para a Sul-Americana. Tanto que os jogadores considerados titulares sequer retornaram ao país para disputar o campeonato local após a classificação nos pênaltis diante do Bahia, na Fonte Nova. Eles permaneceram em São Paulo para se preparar e apostam em arrancar um empate na capital paulista.
O segundo jogo está marcado para o dia 6 de novembro, às 21h50m (de Brasília), em Medellín. O vencedor deste confronto enfrentará Libertad, do Paraguai, ou Itaguí, da Colômbia, nas semifinais.
O trio de arbitragem é peruano. Victor Hugo Carrillo apita. Jonny Bossio e Cesar Escano são os assistentes.
header as escalações 2
São Paulo: Muricy Ramalho não revelou a equipe, mas fará mudanças. Luis Fabiano e Antônio Carlos, recuperados de lesões, voltam. Eles devem ocupar as vagas de Ademilson e Rafael Toloi, respectivamente. Denilson e Maicon cumpriram suspensão no Brasileirão e também podem retornar como titulares. Assim, Rodrigo Caio atuaria como zagueiro, colocando Edson Silva no banco. Ganso, expulso no Chile, abre lugar para Jadson. A provável formação: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Denilson, Maicon, Douglas e Jadson; Aloísio e Luis Fabiano.

Nacional de Medellín: apesar da derrota na Fonte Nova, o técnico Juan Carlos Osorio vai manter o esquema 3-6-1, apenas com o centroavante Duque mais adiantado. A intenção é obter um resultado que deixe a decisão para o jogo na Colômbia. O goleiro Armani é um dos destaques da equipe. A escalação deve ter: Armani, Nájera, Henríquez e Murillo; Guisao, Bernal, Medina, Mejía, Valencia e Cárdenas; Duque.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
São Paulo: Rafael Toloi (dores no tornozelo direito) e Paulo Henrique Ganso (suspenso) não atuam.

Nacional de Medellín: todos os jogadores estão à disposição.

São Paulo crê em renovação de Muricy sem sustos: 'É da casa'


MURICY RAMALHO SÃO PAULO (Foto: Marcos Ribolli)
Vice-presidente de futebol do Tricolor diz que treinador só não renovará o contrato se não quiser. Reajuste salarial está previsto 
Muricy Ramalho ainda não quer falar sobre a provável renovação de contrato com o São Paulo para 2014. Mas, para a diretoria, o assunto não deve se transformar em uma novela após o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. Os dirigentes não escondem o interesse em mantê-lo e entendem que a negociação será bastante tranquila.
– O Muricy é da casa. As negociações com ele nunca duraram mais do que dez minutos. Ele vai ficar, a não ser que não queira. Mas acredito que isso não vai ser problema – afirmou o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
A cada entrevista, o treinador faz questão de lembrar que seu atual contrato não tem nada de vantajoso em comparação com os anteriores. Nem financeiramente, muito menos pelo fato de o retorno ao Morumbi ter acontecido em um momento ruim da equipe na temporada, correndo sério risco de cair pela primeira vez para a Série B.
Muricy, porém, receberá prêmios em dinheiro se livrar o São Paulo da degola e se colocá-lo na Taça Libertadores novamente. Tudo caminha para isso. O Tricolor abriu dez pontos de vantagem para a zona do rebaixamento e já está nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Para 2014, o clube pretende reajustar os vencimentos dele.
A permanência do treinador, aliás, é um dos trunfos do presidente Juvenal Juvêncio para as eleições de abril de 2014. Carlos Miguel Aidar, candidato da situação, já disse que é favorável à permanência do técnico. Kalil Rocha Abdalla, da oposição, também defende a continuidade.
Os números atuais são totalmente favoráveis a Muricy. Desde que voltou, foram 14 partidas, sendo nove vitórias, dois empates e três derrotas. O time não perde há sete partidas e ainda obteve quatro resultados positivos consecutivos.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Punido pelo STJD, São Paulo deve mandar jogos em Itu e Araraquara


Novelli Júnior Itu (Foto: Divulgação / Ituano FC)
Tricolor perdeu quatro mandos de campo por briga entre torcedores e policiais no clássico contra o Corinthians, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro Itu e Araraquara, no interior do estado, são as cidades com mais chances de receber os jogos do São Paulo na reta final do Campeonato Brasileiro. Para evitar longas viagens em virtude do desgaste físico e de ainda disputar a Copa Sul-Americana, a diretoria do Tricolor e o técnico Muricy Ramalho dão preferência a atuar em território paulista.
O estádio Novelli Júnior, em Itu, deve receber a partida contra o Flamengo, dia 13 de novembro, pela 34ª rodada do Brasileirão. A Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, ficaria com o confronto diante do Botafogo, em 24 do mesmo mês, pela 36ª rodada. O local ainda tem chances de abrigar o jogo frente ao Coritiba, dia 8 de dezembro, pela última rodada.
O São Paulo foi punido com a perda de quatro mandos de campo pela briga entre torcedores e policiais durante o clássico contra o Corinthians, no Morumbi. Como a suspensão foi decidida pelo STJD na última sexta-feira, o clube ainda poderá enfrentar a Portuguesa, neste sábado, às 19h30m, no Morumbi.
O departamento jurídico do Tricolor encaminhou um recurso ao tribunal. Os dirigentes acreditam que a pena pode ser reduzida de quatro para dois jogos. Caso isso aconteça, o time ainda terá condições de jogar em casa neste Brasileirão. Se isso não ocorrer, o clube pagará o último duelo de gancho na temporada 2014.
As longas viagens viraram preocupação para o técnico Muricy Ramalho. Nas últimas semanas, o Tricolor passou por Salvador, Santiago, no Chile, Porto Alegre e Caxias do Sul. Na próxima semana, o time embarca para a Colômbia para enfrentar o Nacional de Medellín, fazendo escala na Bolívia.

Em baixa com Muricy, Jadson tenta renascer na ausência de Ganso


Jadson São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Melhor jogador do São Paulo no primeiro semestre, meia volta a ser titular nesta quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, e luta para recuperar espaço
A chegada de Muricy Ramalho e a reação do São Paulo no Campeonato Brasileiro transformaram o ano de Jadson. Para pior. Principal jogador do clube no primeiro semestre, o meio-campista caiu em desgraça nas últimas semanas, perdeu espaço e viu Paulo Henrique Ganso explodir. Mas, nesta quarta-feira, contra o Nacional de Medellín, às 21h50m, no Morumbi, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, o camisa 10 tem a chance de se reerguer.
Com a expulsão do maestro na vitória sobre o Universidad Católica, em Santiago, Jadson será o responsável por criar as jogadas ofensivas do Tricolor, função no qual brilhou nos primeiros meses do ano. Curiosamente, no período em que Ganso ainda alternava boas e más atuações e estava longe de empolgar.
O rendimento do meio-campista desabou desde a convocação para a disputa da Copa das Confederações. Pouco utilizado por Felipão durante o torneio – entrou apenas no segundo tempo da decisão contra a Espanha –, ele perdeu ritmo e, na volta ao São Paulo, encontrou um time desajustado e mergulhado na crise. Ganso também havia melhorado, passando a ser mais participativo nos jogos.
Muricy, aliás, bem que tentou colocá-los juntos em virtude da qualidade técnica. Paulo Henrique ganhou preferência por atuar mais centralizado, enquanto Jadson passou a cumprir funções táticas de ajudar na marcação pelo lado direito e abriu mão de ser um dos “cérebros” da equipe. O resultado não foi nada favorável a ele. Atualmente, Douglas vem cumprindo esse papel.Os números comprovam a queda do camisa 10, sobretudo após as saídas de Ney Franco e Paulo Autuori. Nas 14 partidas dirigidas por Muricy, ele foi titular em apenas seis e sem fazer nenhuma grande exibição. A má atuação no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, foi definitiva para isso acontecer. Depois desse confronto, Jadson só pisou no gramado diante do Corinthians, em virtude da suspensão de Ganso pelo terceiro cartão amarelo.
Apesar do momento ruim, o armador ainda é um dos principais jogadores do São Paulo, com 49 partidas disputadas – Aloísio é o recordista, com 60. O meio-campista também aparece como o terceiro artilheiro da equipe na temporada, com dez gols. Somente Luis Fabiano, com 21, e o Boi Bandido, com 20, estão acima.
A missão de Jadson agora não é nada fácil. Mais do que conduzir o São Paulo a um triunfo para largar na frente na briga por uma vaga nas semifinais, ele precisa colocar uma dúvida na cabeça de Muricy sobre quem poderá ser o meio-campista criativo do time na reta final das duas competições. Por enquanto, a vantagem de Ganso é enorme.

Sem Toloi, Muricy relaciona 19 para jogo contra o Nacional de Medellín


Rafael Toloi - São Paulo (Foto: Site Oficial / saopaulofc.net)
Setindo dores no tornozelo direito, zagueiro é vetado. Antônio Carlos, Maicon, Denílson e Luis Fabiano são as novidades na lista O zagueiro Rafael Toloi vai desfalcar o São Paulo na partida contra o Nacional de Medellín, nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Morumbi, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. O técnico Muricy Ramalho relacionou 19 jogadores para o primeiro confronto contra os colombianos.
Após a vitória sobre o Internacional, domingo, em Caxias do Sul, pelo Brasileirão, Toloi se reapresentou sentindo dores no tornozelo direito e acabou vetado pelo departamento médico. Antônio Carlos, recuperado de uma lesão na coxa esquerda, retorna ao time após seis partidas.
O mesmo acontece com o atacante Luis Fabiano. O jogador foi confirmado como titular pelo treinador, que, no entanto, não revelou quem deixará a equipe. Aloísio, autor de seis gols nos últimos seis jogos, deve seguir na equipe. Com isso, Ademilson iria para o banco.
O volante Denilson e o meia Maicon, que cumpriram suspensão pela expulsão diante do Bahia, pelo Brasileiro, ficam à disposição. Muricy, porém, não os confirmou. O meia Paulo Henrique Ganso, expulso no Chile, dá lugar a Jadson no setor de criação.
A provável formação do São Paulo é a seguinte: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Denilson, Maicon, Douglas e Jadson; Aloísio e Luis Fabiano.

Confira a lista de relacionados:

Goleiros: Rogério Ceni e Denis
Laterais: Douglas e Reinaldo
Zagueiros: Antonio Carlos, Paulo Miranda e Edson Silva
Volantes: Wellington, Rodrigo Caio, Denilson e Fabrício
Meias: Jadson, Maicon e Lucas Evangelista
Atacantes: Luis Fabiano, Ademilson, Osvaldo, Aloísio e Welliton

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Jogadores convocam a torcida para mais uma decisão


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Contra o Atlético Nacional-COL, na próxima quarta-feira (30), Tricolor fará o duelo de ida válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana 2013.
Atual campeão da Copa Sul-Americana, o Tricolor terá mais uma decisão pela frente. Assim como os últimos jogos do clube na temporada 2013, a partida contra o Atlético Nacional-COL, no Morumbi, é encarada como final para o elenco são-paulino. E para poder continuar triunfando e abrir uma boa vantagem no duelo de ida válido pelas quartas de final da competição continental, os jogadores querem mais uma vez o apoio da torcida.

"A presença deles sempre é importante, independentemente do campeonato, porque jogar com o estádio lotado é muito gratificante. Seja no Brasileiro ou na Sul-Americana, os torcedores têm comparecido e nos incentivado. Espero que nesta quarta-feira isso se repita e eles nos apoiem em grande número", avaliou o lateral-esquerdo Reinaldo, que teve a opinião compartilhada pelo zagueiro Paulo Miranda.

"Sabemos que será um jogo difícil, claro, mas o apoio do torcedor nos deixa mais fortes em casa. Tenho certeza de que a torcida vai nos ajudar mais uma vez e conseguiremos um bom resultado para garantir a vaga", completou o camisa 13 são-paulino.

Pela frente, os comandados do técnico Muricy Ramalho terão um adversário que eliminou o Bahia nas oitavas de final. Já o Tricolor, que poderá contar com os retornos de Denilson, Maicon e Luis Fabiano, além de Antonio Carlos que aguarda os últimos dois dias de preparação para saber se terá condições de jogo, despachou a Universidad Católica-CHI para avançar até as quartas de final.

Ceni e Muricy evitam sonhar com G-4 e dizem que briga é contra a queda


Treino São Paulo grupo jogadores (Foto: site oficial / saopaulofc.net)
São Paulo está nove pontos atrás do grupo da Libertadores e dez acima da zona do rebaixamento. Goleiro prevê salvação com mais duas vitórias.
A reação nas últimas rodadas transformou a situação do São Paulo. Com cinco vitórias e um empate em seis rodadas, o Tricolor tem agora dez pontos de vantagem para a zona do rebaixamento e nove a menos do grupo de classificação para a Taça Libertadores. Apesar da melhora e de mais um triunfo, sobre o Internacional, fora de casa (confira os melhores momentos no vídeo ao lado), o capitão Rogério Ceni prefere não sonhar com uma vaga no G-4 e acredita que a briga do time ainda é para fugir da degola. Muricy Ramalho concorda.
- Não há tempo hábil e nem pontuação suficiente para o G-4. Vamos viver jogo após jogo e quando formos somando pontos, vamos pensar no futuro. O importante hoje é ter saído da situação incômoda do rebaixamento. Com mais duas vitórias, acho que a gente apaga a chance de rebaixamento - afirmou o goleiro.
Tempo existe, sim. Faltando sete rodadas para o fim, são 21 pontos em disputa. O São Paulo precisaria contar com uma combinação de resultados dos times acima na tabela para entrar no grupo dos quatro melhores. Os adversários até o encerramento são: Portuguesa (casa), Atlético-PR (fora), Flamengo (casa), Fluminense (fora), Botafogo (casa), Criciúma (fora) e Coritiba (casa).
O time, porém, poderá atuar no Morumbi apenas mais uma vez. Na semana passada, o Tricolor foi punido com a perda de quatro mandos de campo em virtude do conflito entre torcedores e policiais no clássico contra o Corinthians. No entanto, ainda enfrentará a Portuguesa em seu estádio. Para os outros, a diretoria procura um novo destino, provavelmente o Novelli Júnior, em Itu, interior do estado.
Muricy também prefere não se empolgar com a melhora. Nem mesmo com a rápida ascensão. O triunfo sobre o Internacional, em Caxias do Sul, colocou o São Paulo na nona colocação, com 43 pontos. Pelas contas de Ceni, o Tricolor não terá mais chances de ser rebaixado se chegar a 49.
- Nós fazemos contas. O Vasco perdeu, era um resultado importante. Temos dez pontos de vantagem. Há um mês, estávamos naquela situação. Temos de continuar brigando até afastar de vez esse problema - disse o comandante.

Pacotão do São Paulo: vitória tem farra do Boi Bandido, sorte e polêmica

Com três gols de Aloísio, Tricolor bate o Inter por 3 a 2, em Caxias, e sobe na tabela.
Para conquistar a sua terceira vitória consecutiva no Brasileirão, o São Paulo não contou apenas com uma excelente atuação de Aloísio, autor dos três gols do triunfo por 3 a 2 sobre o Inter, domingo, no estádio Centenário em Caxias do Sul (RS). Além de o Tricolor conseguir abrir o placar antes dos dez primeiros minutos de jogo, ele demonstrou que a sorte está do seu lado e se aproveitou de uma arbitragem confusa de Péricles Bassols, que não marcou impedimento do Boi Bandido no lance do primeiro gol e deixou de dar um pênalti para o Colorado, na segunda etapa. O triunfo fez o time do Morumbi abrir dez pontos da zona de rebaixamento e ficar a nove do G-4. Mas os são-paulinos ainda preferem manter os pés no chão e só pensar em se livrar definitivamente de qualquer chance de cair.

GOL NO INÍCIO


Em qualquer jogo de futebol, fazer um gol no início é um grande passo para conquistar uma vitória. Foi assim que o Tricolor começou a construir, logo aos nove minutos, o triunfo sobre o Inter, em Caxias do Sul. A despeito do fato de Aloísio ter recebido em posição ilegal um belo passe de Rodrigo Caio, o São Paulo chegou ao primeiro gol e passou a jogar com mais tranquilidade no estádio Centenário, onde o Colorado está mandando partidas até que o seu campo, o Beira-Rio, termine a sua reforma para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.

FARRA DO BOI


Aloísio vive uma fase iluminada. O atacante, mais conhecido por sua enorme garra do que pelo seu bom futebol, foi o melhor homem em campo, no Centenário. Ele, que vinha de três gols nas últimas duas partidas, marcou os três da vitória sobre o Internacional, infernizando a defesa do time gaúcho. Foram dois de pênalti, cujas cobranças foram liberadas por Rogério Ceni. Após o jogo, o Boi Bandido, agora um grande carrasco do Colorado, seguiu a tradição de quem balança a rede três vezes e pediu música no Fantástico. Em sua primeira temporada no São Paulo, Aloísio já soma 20 gols, um a menos do que Luis Fabiano.

SORTE


Para vencer o Inter por 3 a 2, o Tricolor fez a sua parte, mas também contou com uma boa dose de sorte. Os gaúchos balançaram a rede duas vezes, mas perderam diversas oportunidades de marcar. O ex-corintiano Alex chutou duas bolas venenosas na trave de Rogério Ceni. O atacante Leandro Damião deixou o dele, mas perdeu um gol feito na primeira etapa. Livre e na frente da meta são-paulina, o selecionável conseguiu chutar pela linha de funda. Duas bolas chutadas, por D´Alessandro e Otávio, também demonstraram a sorte do time do Morumbi. Elas tinham o gol como direção, mas passaram raspando a trave tricolor.

ARBITRAGEM CONFUSA


Péricles Bassols foi um personagem muito importante na vitória do São Paulo. O árbitro teve uma atuação bastante confusa. Além de não marcar impedimento de Aloísio no primeiro gol do São Paulo, outro lance chamou bastante a atenção - foi aos 33 minutos do segundo, quando o juiz carioca deixou de dar um pênalti para o Colorado. Na jogada, o volante Wellington derrubou Jorge Henrique dentro da área, mas o apitador marcou a infração fora da área. Porém, o maior erro de Cortez não foi errar o local da falta, e sim parar o jogo. Segundo Leonardo Gaciba, comentarista de arbitragem da TV Globo, o lance foi normal e nada deveria ter sido marcado.

PÉS NO CHÃO


Apesar de atravessar o seu melhor momento no Brasileirão, com cinco vitórias e um empate nos últimos seis jogos, o São Paulo tratou de demonstrar que está com os pés no chão. Com o triunfo sobre o Internacional, o time saltou para a 9ª colocação da tabela, com 43 pontos, nove atrás do G-4 (o Atlético-PR, o 4º, tem 52 pontos). No entanto, de acordo com os são-paulinos, a luta do time ainda é para se livrar do rebaixamento, situação mais enfrentada pela equipe na competição. Porém, agora o Tricolor abriu dez pontos da zona da degola. Time mais perto de sair do Z-4, a Ponte Preta (17ª colocada), soma 33 pontos.

Muricy confirma volta de Fabuloso e avisa: 'Temos de achar um lugar'


Luis Fabiano e Antonio Carlos São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Técnico pode tirar Ademilson, bom no contragolpe, ou Aloísio, autor de seis gols nos últimos três jogos. Tricolor pega Nacional de Medellín, na quarta  Muricy Ramalho vai passar os próximos dois dias quebrando a cabeça para montar o ataque do São Paulo que enfrentará o Nacional de Medellín, quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Morumbi, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Após a vitória sobre o Internacional, o treinador confirmou que Luis Fabiano tem retorno assegurado ao time. Resta saber quem vai sair: Ademilson, boa opção de velocidade, ou Aloísio, autor de seis gols nas últimas três partidas da equipe.
– Luis Fabiano deve jogar. Não sou um técnico iniciante, um menino para preparar um atleta e, depois de um resultado importante, voltar atrás. Não existe isso. Preparamos o Luis para voltar na hora certa. Não fizemos como nas outras vezes, em que se preparou muito pouco. Temos de achar um lugar, faz parte do planejamento – afirmou Muricy.
Pela lógica do desempenho recente, Aloísio será o companheiro do Fabuloso. No entanto, com essa dupla, o Tricolor perde agilidade no ataque por atuar com dois jogadores que possuem características de centroavante. A agilidade, aliás, será fundamental para o time furar a retranca colombiana.
Com Ademilson e Luis Fabiano, a equipe recupera a velocidade, mas perde em poder ofensivo. Ademilson fez apenas um gol desde que virou titular (sete jogos), situação semelhante à do Fabuloso. O camisa 9 não vinha com um grande aproveitamento ofensivo, acabou lesionando a coxa esquerda diante do Vitória e acabou perdendo as últimas seis partidas. Ele ainda é o artilheiro são-paulino no ano, com 21 gols, um a mais que o Boi Bandido.
– Não podemos desistir das pessoas por empolgação, ainda mais de um jogador desse nível. Não aceito pressão ou polêmica. Vai jogar porque eu acho que ele precisa jogar – ressaltou Muricy.
O São Paulo, aliás, deve ter outras modificações. O zagueiro Antônio Carlos, também recuperado de uma lesão na coxa esquerda, tem retorno assegurado a uma das vagas. Edson Silva e Rafael Toloi estão ameaçados. O volante Denilson e o meia Maicon cumpriram suspensão no Brasileirão e voltam. Wellington e um dos zagueiros correm riscos de sair. Assim, Rodrigo Caio seria recuado.
– Estamos sendo inteligentes mesmo com a pressão que estamos sofrendo. Em time que está ganhando se mexe, sim. Passamos dez dias viajando como malucos. Jogador não é máquina, ele cansa. Quarta, vamos mesclar bastante esse time. É importante para termos uma reta final boa – ressaltou o treinador.

domingo, 27 de outubro de 2013

'Ceni entendeu que meu momento era melhor', diz Aloísio, sobre pênaltis


Aloisio são paulo gol internacional série A (Foto: Luiz Munhoz / Agência Estado)
Após goleiro perder quatro cobranças seguidas, Boi Bandido bate e marca dois na partida contra o Internacional, neste domingo, em Caxias do Sul Aloísio assumiu a missão de ser o cobrador de pênaltis do São Paulo na partida contra o Internacional, neste domingo, em Caxias do Sul, pelo Campeonato Brasileiro. Depois que Ademilson foi derrubado na área nos minutos finais do primeiro tempo, o Boi Bandido pegou a bola com o aval do goleiro Rogério Ceni e fez o segundo gol dele diante dos gaúchos. Na etapa final, em novo pênalti sobre Ademilson, Aloísio chamou mais uma vez a responsabilidade e converteu a segunda cobrança. E o Tricolor venceu por 3 a 2.
– O Muricy definiu que os batedores seríamos eu ou Rogério. Na hora, o Rogério entendeu que o meu momento era melhor, e eu fiz a cobrança – explicou o atacante, no intervalo do jogo.
Ceni não vinha em um bom momento nas penalidades. O goleiro errou quatro consecutivas (Bayern de Munique, Portuguesa, Criciúma e Corinthians) – Jadson também desperdiçou diante do Flamengo. Nas últimas entrevistas, o treinador são-paulino vinha dando a entender que o ídolo tricolor deveria abrir mão das batidas para se concentrar apenas em atuar em sua função. Após a partida, o arqueiro falou sobre a opção de Aloísio ser o batedor.
– O Aloísio está impossível, fazendo gols. Na hora do pênalti, eu perguntei se ele queria bater. E ele quis. Então, ele foi lá e bateu. Ele tem muito mérito – comentou Rogério Ceni.
No dia 5 de setembro, Aloísio chegou a pegar a bola para cobrar um pênalti diante do Criciúma. No entanto, com os pedidos da torcida e o aval do então técnica Paulo Autuori, Rogério Ceni atravessou o campo para bater. O goleiro chutou no canto direito, mas Galatto conseguiu defender, aumentando a crise.
Com os três gols marcados no Rio Grande do Sul, Aloísio chegou a 20 na temporada, ficando apenas um abaixo de Luis Fabiano, artilheiro do Tricolor. Nas últimas três partidas, o Boi Bandido, que ficou 11 sem marcar, balançou as redes seis vezes.

Muricy elogia São Paulo: ‘Não é fácil o que esses caras estão correndo’


muricy ramalho são paulo e internacional série A (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Treinador diz que organização do time foi fundamental na vitória sobre Inter O técnico Muricy Ramalho destacou a vontade dos jogadores do São Paulo na vitória por 3 a 2 sobre o Internacional, neste domingo, em Caxias do Sul, pelo Campeonato Brasileiro. O terceiro triunfo consecutivo no torneio fez o Tricolor abrir dez pontos de vantagem para a zona do rebaixamento,
– Os jogadores entenderam a mensagem, compraram a história e estão correndo demais. Hoje, mais uma vez foi uma partida de superação. Não é fácil o que esses caras estão correndo – afirmou.
Mesmo fora de casa, o São Paulo sempre esteve à frente no placar, com três gols de Aloísio, dois em cobranças de pênaltis e um em impedimento. O Colorado buscou a igualdade duas vezes, mas não conseguiu reagir no fim. Para Muricy, o Tricolor venceu o duelo pela maneira bem estruturada com que atuou.
– Acho que vencemos na organização. Tivemos paciência. Nós sabíamos que o Inter tentaria pressionar. Mais uma vez, nosso time foi valente. É o terceiro jogo fora de casa com viagens longas. O time foi mais organizado. O Inter teve posse de bola, mas víamos que nosso time era perigoso nos contra-ataques. Enfrentamos um grande time.
O São Paulo volta a jogar na quarta-feira, contra o Nacional de Medellín, da Colômbia, às 21h50m, no Morumbi, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. No sábado, o Tricolor recebe a Portuguesa, às 21h, também em casa, pelo Brasileirão.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Afastado, Lúcio pede ‘folga’ e não treina mais no São Paulo em 2013


Lúcio São Paulo (Foto: Site oficial do São Paulo / Divulgação)
Zagueiro solicita, e direção concede licença das atividades até dezembro A rotina de treinos longe do convívio com o restante do elenco chegou ao fim para o zagueiro Lúcio. Afastado por indisciplina pelo técnico Paulo Autuori, em julho, o jogador pediu à diretoria do São Paulo para não mais realizar os trabalhos físicos no CT da Barra Funda. Resta agora as partes entrarem em acordo para rescindir o contrato.
- Ele nos pediu essa licença, e nós concedemos – afirmou o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Lúcio caiu em desgraça ao ser deixado de lado por Autuori pouco antes da viagem para a excursão ao exterior. Segundo a direção do Tricolor, o jogador cometeu um ato de indisciplina e acabou barrado. Antes, ele já havia tido problemas com Ney Franco em virtude de uma substituição na derrota para o Arsenal, na Argentina, pela fase de grupos da Libertadores.
Desde então, o pentacampeão vinha treinando em horários alternativos. Se as atividades do grupo estivessem marcadas para a parte da tarde, ele teria de se apresentar pela manhã, por exemplo. Neste período, cumpriu apenas um plano elaborado pelos preparadores físicos para manter a forma.
A esperança de voltar ao time com a troca de comando durou pouco. Na apresentação, Muricy Ramalho disse que conversaria sobre o assunto com a diretoria antes de se posicionar. Entretanto, ouviu da cúpula do futebol que o retorno poderia causar problemas no elenco.

Após o Brasileirão, o São Paulo espera entrar em acordo com o zagueiro para romper o contrato, com validade até o fim de 2014. Lúcio tem um dos maiores salários do grupo. Somente durante o período fora da equipe, o jogador já recebeu cerca de R$ 2 milhões.

Pressionada, diretoria vai se reunir com Ceni para discutir futuro


Rogério Ceni São Paulo (Foto: AFP)
Após cobrança de Muricy, direção quer saber se goleiro decidiu se continuará jogando em 2014 ou se deixará o futebol no fim deste ano.
A pressão feita pelo técnico Muricy Ramalho nas últimas entrevistas surtiu o efeito esperado. Acuada com a cobrança do treinador, a diretoria do São Paulo quer se reunir na próxima semana com o goleiro Rogério Ceni para ouvir qual a decisão dele sobre o futuro: se continua atuando em 2014 ou pendura as luvas no fim desta temporada.
Desde que o capitão tricolor perdeu o quarto pênalti consecutivo, no empate diante do Corinthians, no último dia 13, pela 28ª rodada do Brasileirão, Muricy faz questão de exaltá-lo como goleiro. Diz publicamente que o clube não precisa contratar um novo jogador para a posição e que gostaria de contar com ele por mais um ano. Após a vitória sobre o Universidad Católica, por 4 a 3, na última quarta, em Santiago, pela Copa Sul-Americana, o comandante foi além. Cobrou uma posição dos dirigentes e mais carinho com o ídolo da torcida, que teve atuação memorável contra os chilenos.
A postura do treinador obrigou a direção a se movimentar. Até o momento, a posição era de espera, deixando que o goleiro manifestasse sua vontade assim que estivesse certo dela. Agora, porém, o clube quer esfriar o assunto rapidamente e não permitir que ele se prolongue a cada boa atuação ou falha de seu principal jogador.

Ceni e o presidente Juvenal Juvêncio divergem sobre os rumos do clube, principalmente pela presença do ex-diretor de futebol Adalberto Baptista, agora diretor-secretário. O goleiro disse que o clube parou no tempo nos últimos anos. No entanto, para evitar atrito com o grande ídolo da torcida, o mandatário declarou na semana passada que irá propor mais um ano de contrato ao jogador.
Caso Ceni decida continuar, a renovação é vista como simples pelos dirigentes. O capitão não faz grandes exigências contratuais, sobretudo salariais. Nos últimos acordos, ele, que tem um dos maiores vencimentos do elenco, pediu apenas que fosse feita uma correção monetária do montante.

A dúvida se instalou na cabeça do goleiro. As boas atuações pesam para os dois lados. Em um, está o desejo de abandonar os gramados em alta, em grande forma e idolatrado. Do outro, o instinto competidor, de quem ainda vê possibilidade de atuar em alto nível e conquistar títulos pelo clube que defende há 23 anos.

- Eu envelheci muito nos últimos dois ou três meses. Foram anos. Olho para mim e vejo, cabelo nem olho mais, mas vejo no semblante, olho cansado, porque as noites ficam curtas quando você vive uma situação como essa – afirmou Ceni, referindo-se à briga do São Paulo contra o rebaixamento no Brasileirão.

Tostão x milhão: Aloísio cresce e ameaça soberania de Luis Fabiano


Aloisio Luis Fabiano (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Fabuloso deve ficar à disposição para enfrentar o Inter no domingo, mas boa fase do Boi Bandido cria problema para Muricy Ramalho resolver.
Os gols que Aloísio precisava para se firmar no São Paulo começaram a aparecer. Com três nos últimos dois jogos, o atacante foi decisivo nas vitórias sobre Bahia e Universidad Católica e colocou uma enorme dúvida na cabeça do técnico Muricy Ramalho. Para enfrentar o Internacional, domingo, em Caxias do Sul, o treinador vai precisar decidir se mantém o Boi Bandido ou se escala Luis Fabiano, em fase final de recuperação de uma lesão na coxa esquerda.
– Vou pôr o que achar melhor – disse o treinador, irritado com a pergunta após a classificação em Santiago.
Aloísio está em alta. Não só pelo destaque recente que conseguiu, mas também pela maneira como encarou a crise tricolor. Voluntarioso, raçudo e “louco” nas palavras do próprio técnico, o atacante encarnou o espírito que Muricy queria para tirar o time da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro e virou referência no elenco.
– Tinha um outro Aloísio que ficou 18 jogos sem fazer gols, mas eu não o tirava. Enquanto o cara estiver brigando, ele fica. O Aloísio está dando retorno, ele dá a vida em campo. É isso que queremos. Estou satisfeito, ele luta, não dá sossego para os caras (zagueiros) – afirmou o comandante.
Há cinco partidas sem atuar em virtude de um problema muscular, Luis Fabiano corre contra o tempo para retornar e garantir seu lugar na equipe. A favor dele está o peso de ser um dos jogadores mais importantes do grupo. No entanto, vem sendo questionado desde o início do ano por causa das atuações abaixo do esperado.
A briga entre eles está acirrada também nos números. Luis Fabiano ainda é o artilheiro do clube na temporada, com 21 gols. Aloísio, porém, vem encostando e já atingiu os 17. No Brasileirão, eles estão empatados com seis.
– Que bom que o Luis vai voltar. Não me interessa se vou sair jogando ou ficar no banco. Estou pronto para ajudar mais uma vez – disse o Boi Bandido.
O desgaste físico de Aloísio pode pesar na decisão do treinador. Assim como todo o grupo, o jogador será reavaliado pelo departamento médico na chegada ao Brasil. Quem estiver muito desgastado corre o risco de ser preservado no confronto do fim de semana.
– Poupado? Tá maluco? Eu quero jogar – brincou Aloísio.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Após reação, São Paulo joga a vida na Sul-Americana contra a Católica


São Paulo x Universidad Catolica (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Tricolor precisa vencer ou obter empate a partir de dois gols para continuar na competição e sonhar com classificação para a Libertadores de 2014.
Por algumas horas, o São Paulo vai esquecer a luta para fugir de uma vez por todas da briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro para sonhar um pouco mais alto. Muricy Ramalho deixa claro que a prioridade é evitar a inédita queda no maior torneio do país, mas, contra o Universidad Católica, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Santiago, o Tricolor tenta manter vivo o sonho de disputar a Libertadores de 2014.
O bom momento anima a comissão técnica e o elenco para a tentativa de voltar do Chile com o Tricolor garantido nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Nas últimas cinco partidas do Brasileirão, o time conseguiu quatro vitórias e um empate, pulando para o 10º lugar e abrindo sete pontos de vantagem para o Vasco, primeiro clube a aparecer entre os quatro piores que cairão à Série B.
Para ficar com a vaga, o São Paulo precisa ir bem na casa do adversário, onde arrancou um empate nas semifinais do mesmo torneio em 2012. Com o 1 a 1 no primeiro duelo, no Morumbi, o Tricolor tem de vencer por qualquer placar ou buscar uma igualdade a partir de dois gols. Empate sem movimentação de placar ou vitória dá a classificação ao Universidad Católica. A repetição da contagem leva a decisão para os pênaltis.
A missão dos brasileiros, porém, não é das mais simples no estádio San Carlos de Apoquindo. Os chilenos lideram o campeonato nacional e despontam como os principais favoritos ao título. O atacante Nicolás Castillo, autor do gol de empate no primeiro confronto, continua sendo a grande esperança do técnico Martín Lasarte. Quem avançar, pega o vencedor do confronto entre Nacional de Medellín, da Colômbia, e Bahia.
O trio de arbitragem é todo paraguaio. Antonio Arias apita com os assistentes Rodney Aquino e Carlos Caceres.
header as escalações 2
Universidad Católica: o técnico Martín Lasarte deve fazer apenas uma modificação na equipe que vem atuando no Campeonato Chileno. O zagueiro Enzo Andía, suspenso, dá lugar a Marko Biskupovic. Desta vez, o treinador pretende mandar a campo uma formação mais ofensiva, baseada no trio formado pelo veterano meio-campista Mirosevic, além dos dois atacantes, Sosa e Castillo. A provável escalação é a seguinte: Toselli; Álvarez, Biskupovic, Martínez e Parot; Meneses, Costa, Cordero e Mirosevic; Sosa e Castillo.

São Paulo: o técnico Muricy Ramalho fará uma mudança em relação ao time que venceu o Bahia. O lateral-esquerdo Reinaldo, desgastado fisicamente, foi poupado. Clemente Rodríguez, reserva imediato, está suspenso pela Conmebol e também não atua. Assim, o treinador foi obrigado a improvisar o lateral-direito Douglas na posição. O volante Rodrigo Caio cumpriu suspensão no Brasileirão e retorna à equipe. A formação é a seguinte: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Douglas; Rodrigo Caio, Denilson, Maicon e Ganso; Ademilson e Aloísio.
quem esta fora (Foto: arte esporte)

Universidad Católica: o zagueiro Enzo Andía cumpre suspensão pelo acúmulo de cartões amarelos.

São Paulo: Antônio Carlos (lesão na coxa esquerda), Luis Fabiano (lesão na coxa esquerda), Clemente Rodríguez (suspenso) e Reinaldo (dores musculares) não viajaram com a delegação são-paulina.

Ceni quer calma para decidir futuro: 'Não precisa acontecer rápido'


Rogério Ceni, desembarque São Paulo Santiago (Foto: Rubens Chiri / Site oficial do São Paulo)
Capitão tricolor agradece pedido de Muricy, elogia reservas, mas diz não ter pressa para anunciar se pendura as luvas no fim do ano ou se renova.
O destino de Rogério Ceni como jogador vai ser decidido com muita cautela. Depois de o técnico Muricy Ramalho declarar publicamente que gostaria de vê-lo atuando em 2014 e de o presidente Juvenal Juvêncio revelar que pretende oferecer mais um ano de contrato a ele, o goleiro quer determinar o futuro com bastante tranquilidade.
- Eu não vou para outro clube, não tenho mais valor de mercado, de venda, não tenho mais 20 anos. Não tem necessidade de acontecer rápido. Se o São Paulo precisa de reforços, a última posição é o gol. Estou tranquilo quanto a isso. Vamos trabalhar e depois pensar no ano que vem – afirmou.
Muricy foi o primeiro a levantar a bandeira da continuidade. Em meio aos pênaltis perdidos pelo goleiro - quatro consecutivos -, o treinador rasgou elogios ao momento vivido pelo goleiro e falou abertamente de seu desejo de contar com o ídolo tricolor na próxima temporada. O contrato dele acaba no dia 31 de dezembro.
- Eu agradeço de coração. Ele é um cara que tem muita importância na minha história. Ele praticamente me lançou no profissional, meu primeiro título, em 1994, foi com ele. Ele teve peito para me colocar cobrando faltas. Para mim, é um privilégio praticamente iniciar e terminar uma carreira com um treinador vencedor como o Muricy.
Enquanto não se decide, Rogério Ceni acredita que o São Paulo já conta com substitutos à altura caso pendure as luvas no encerramento da temporada. Denis é o reserva imediato, seguido pela ordem por Renan Ribeiro, contratado nesta temporada do Atlético-MG, e do garoto Léo, promovido das categorias de base do Tricolor.
- O São Paulo está muito bem servido de goleiros. Vejo o Denis com um potencial muito grande. O Renan e o Léo também estão prontos para jogar – ressaltou.

Ordem da direção faz Muricy mudar planos e levar Sul-Americana a sério

Muricy Ramalho coletiva São Paulo Chile (Foto: Carlos Augusto Ferrari)

Técnico queria dar prioridade ao Brasileirão, mas diretoria aposta em bicampeonato internacional para voltar à Libertadores e fechar em alta o ciclo de Juvenal.
Muricy Ramalho nunca escondeu que o foco do São Paulo no segundo semestre tinha de ser apenas a fuga do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. No entanto, o sonho do presidente Juvenal Juvêncio de encerrar seu ciclo no clube com um título e a chance de voltar à Libertadores, falou mais alto. Mesmo ainda correndo riscos no torneio nacional, o Tricolor jogará com sua equipe considerada principal contra o Universidad Católica, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Santiago, pela Copa Sul-Americana.
- Não podemos deixar de lado o pensamento do clube. Não gosto que se metam no meu trabalho, principalmente com os jogadores, mas respeito muito a estratégia do clube. Eles (dirigentes) estão dando muita importância para a Sul-Americana. Vamos pôr em campo o que temos de melhor, desde que os jogadores estejam prontos – afirmou o comandante.
Há duas semanas, Muricy disse que conversaria com os dirigentes para saber qual a postura a ser tomada. O técnico gostaria de preservar os principais atletas para as últimas rodadas do Brasileirão, mas foi voto vencido. Juvenal e a cúpula do futebol querem o bicampeonato do torneio. É a última chance de o clube se classificar para a Taça Libertadores do próximo ano, torneio que pode ficar sem nenhum time paulista.
Pesa também o lado político. Questionado pelo ano de fracassos, o presidente sonha em deixar o cargo, em abril de 2014, com um título de certa expressão para apagar os erros da atual temporada. Além disso, ser o único clube do estado na Libertadores se tornaria uma arma pesada para defender a reta final de sua gestão e levar Carlos Miguel Aidar, candidato da situação, à vitória.

Dos jogadores considerados titulares, apenas o lateral-esquerdo Reinaldo não viajou para o Chile em virtude de dores musculares. O Tricolor precisa de força para avançar. O empate por 1 a 1, no Morumbi, o obriga a vencer ou empatar a partir de dois gols. O vencedor pega Nacional de Medellín, da Colômbia, ou Bahia nas quartas.
Muricy, porém, ainda está preocupado com o Brasileirão. A reação nas últimas rodadas (quatro vitórias e um empate) fez o time pular para a décima colocação, com 40 pontos, sete acima da zona do rebaixamento. Mesmo assim, o treinador acredita que o time ainda não se salvou definitivamente. No domingo, o Tricolor pega o Internacional, em Caxias do Sul.
- Claro que a Sul-Americana é importante, a diretoria me mostrou isso. Mas nosso grande objetivo é o Brasileiro, não podemos tirar o foco. A situação estava muito ruim e soubemos sair dela com muito trabalho. Respiramos um pouco.

Luis Fabiano treina em dois períodos e fica perto de voltar contra o Inter


Luis Fabiano São Paulo (Foto: Divulgação/Sãopaulofc.net)
Atacante está recuperado de uma contratura no músculo posterior da coxa esquerda, que o tirou dos últimos jogos do São Paulo Ao que tudo indica, o retorno de Luis Fabiano aos gramados está próximo. Nesta terça-feira, enquanto a delegação são-paulina está no Chile, para o jogo da Copa Sul-Americana, o atacante suou a camisa no CT da Barra Funda, em São Paulo, ao lado dos demais atletas que também não viajaram para a partida de volta com o Universidad Católica, quarta, às 21h50m (de Brasília).
Pela manhã, o preparador Sérgio Rocha montou um circuito com atividades físicas em um dos campos do CT, onde os jogadores alternavam treinos de fortalecimento muscular e resistência. À tarde, os atletas trabalharam no Reffis tricolor.
Recuperado de uma contratura no músculo posterior da coxa esquerda, Luis Fabiano participou normalmente de todo o circuito de treinamento, assim como os outros que ficaram em São Paulo: Clemente Rodríguez, Lucas Farias, Roger Carvalho, Silvinho, Léo e Renan.
Já os laterais-esquerdo Reinaldo (adutores direito e esquerdo e na região púbica) e Carleto (ligamento cruzado do joelho direito), além do zagueiro Antonio Carlos (estiramento no músculo posterior da coxa esquerda), seguem entregues aos cuidados dos fisioterapeutas do clube.
O confronto contra os chilenos será o quinto jogo consecutivo sem Luis Fabiano. Ele também desfalcou o São Paulo contra Cruzeiro, Corinthians, Náutico e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro. A expectativa no Tricolor é de que o atacante volte a reforçar a equipe de Muricy Ramalho neste domingo, em Caxias do Sul, diante do Internacional.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Idolatrado pela raça, Aloísio diz que precisa ser calmo: 'Isso me prejudica'


Aloisio São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Socos no gramado, cabeça esmurrada e gritos após erros...Boi Bandido quer se tranquilizar em campo para conseguir se firmar no São Paulo  Aloísio justifica o apelido de “Boi Bandido” pela raça que demonstra cada vez que entra em campo com a camisa do São Paulo. Mas, depois de quebrar a sequência de 11 partidas sem fazer gols contra o Bahia, o jogador acredita que precisa ficar mais calmo para conseguir subir de produção e se firmar como titular do Tricolor.
– Preciso mudar um pouco isso. Na hora, não penso, e isso me prejudica. Quando entro em campo, quero pensar em ajudar meus companheiros e dar alegria para minha família. Às vezes, passo um pouco – afirmou.
Não é raro ver Aloísio se revoltar em campo com os próprios erros. Beira o desespero. Um passe errado, uma finalização para fora ou uma grande chance perdida são capazes de levá-lo a socar a cabeça, esmurrar o gramado ou sair aos berros consigo mesmo.
– Não vou mudar, mas, sim, diminuir. Às vezes, sei que é demais, não preciso dar soco no chão. Algumas pessoas com que trabalhei colocaram que eu poderia diminuir isso ou não fazer. Não fazer é difícil, porque é espontâneo, não penso muito. Dar uma diminuída é bom – ressaltou.
As maluquices, agora também nas comemorações, despertaram um amor da torcida. Aloísio tem o nome gritado constantemente pelos tricolores nas arquibancadas pela maneira voluntariosa que atua. A atitude é repetida com poucos do time, como o goleiro Rogério Ceni, o meia Ganso e o centroavante Luis Fabiano.
Apesar do longo jejum que viveu recentemente, o atacante tem bons números desde que foi contratado do Figueirense. Ele é o segundo artilheiro do São Paulo na temporada, com 15 gols, seis abaixo de Luis Fabiano.
– A torcida grita meu nome, mas já falei que, se não fizer os gols e o time ganhar, que continue assim. Não tem problema. Vou continuar brigando do mesmo jeito. O “eu” fica para depois. Temos de pensar no "nós".
Com o Fabuloso fora de mais uma rodada em virtude de uma lesão na coxa esquerda, o Boi Bandido será titular do São Paulo contra o Universidad Católica, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Chile, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana.

São Paulo chega confiante a Santiago para duelo decisivo com a Catolica


Rogério Ceni, desembarque São Paulo Santiago (Foto: Rubens Chiri / Site oficial do São Paulo)
Delegação tricolor ficará durante o dia no hotel, só seguindo à noite para a primeira atividade no estádio Levando também a confiança na bagagem, a delegação do São Paulo chegou no início da madrugada desta terça-feira a Santiago, capital chilena, para a partida de volta contra o Universidad Catolica, quarta-feira, válida pelas oitavas de finais da Copa Sul-Americana. Os mais assediados pela imprensa local foram Paulo Henrique Ganso e Rogério Ceni, que ressaltou a fase de ascensão pela qual passa a equipe tricolor, contrastando com a do embate de ida, no Morumbi
- Nosso momento hoje é diferente daquele, de um mês atrás, quando estávamos muito pressionados pela campanha no Brasileiro. Mesmo assim, vai ser um jogo difícil, assim como foram as três partidas que fizemos contra a Católica recentemente (pela Sul-Americana de 2012 e 2013). O time se encontra bem, e temos confiança de que podemos sair daqui classificados – salientou Ceni em entrevista divulgada pelo site oficial do clube.
Em recuperação da desgastante viagem, os jogadores do São Paulo ficarão no hotel durante o dia, seguindo apenas às 19 horas (20h de Brasília) para o reconhecimento do estádio San Carlos de Apoquindo.

Com o empate por 1 a 1 no Morumbi do jogo de ida, o Tricolor precisa da vitória ou da igualdade por mais de um gol para passar às quartas e enfrentar o vencedor do confronto entre Nacional de Medellín e Bahia, que será nesta quinta-feira em Salvador (os colombianos venceram em casa o primeiro duelo por 1 a 0). Em caso de derrota ou novo placar de 0 a 0, o a equipe do Morumbi estará eliminada. Novo 1 a 1 levará a decisão para os pênaltis.

Confira a lista com os 19 jogadores relacionados:

Goleiros: Rogério Ceni e Denis
Laterais: Douglas e Mateus Caramelo
Zagueiros: Rafael Toloi, Paulo Miranda e Edson Silva
Volantes: Wellington, Rodrigo Caio, Denilson e Fabrício
Meias: Paulo Henrique Ganso, Jadson, Maicon e Lucas Evangelista
Atacantes: Ademilson, Osvaldo, Aloísio e Welliton

Com melhor série do ano, defesa consolida reação tricolor com Muricy


Muricy Ramalho (Foto: Marcos Ribolli)
São Paulo não sofre gols há quatro partidas e agora encara desafio no Chile para continuar vivo na briga pelo bicampeonato da Copa Sul-Americana O ataque ainda não é o dos sonhos do técnico Muricy Ramalho, mas a defesa do São Paulo vem sendo fundamental para a ascensão do time nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Há quatro partidas sem sofrer gols, o setor ajudou o Tricolor a respirar na luta contra o rebaixamento e subir para a metade da tabela de classificação.
A equipe do Morumbi foi vazada pela última vez na vitória por 3 a 2 sobre o Vitória, dia 5 de outubro, na capital paulista. Depois disso, foram triunfos sobre Cruzeiro (2 a 0), Náutico (3 a 0) e Bahia (1 a 0), além de um empate no clássico contra o arquirrival Corinthians (0 a 0). É a melhor série de toda a temporada.
Ela, aliás, acabou sendo decisiva para afastar o São Paulo das últimas posições. O Tricolor pulou da 16ª para a décima posição, atingindo a marca dos 40 pontos. Com isso, deixou para trás adversários diretos e abriu sete pontos de vantagem para o Vasco, primeiro time entre os quatro piores.
Curiosamente, o time deixou de sofrer gols desde a entrada do zagueiro Edson Silva. Antônio Carlos lesionou a coxa esquerda diante dos baianos e permitiu que o reserva tivesse uma nova chance. Ele, porém, prefere dividir os méritos pelo bom rendimento da defesa.
– Todo mundo corre. Nesse jogo específico (contra o Bahia), foi uma guerra. Estávamos com dois a menos. O professor montou duas linhas de quatro só defendendo. O grupo todo está dando a vida dentro de campo para conseguir as vitórias e está feliz – afirmou o beque.
Desde que voltou ao São Paulo, Muricy Ramalho vem apostando em um esquema com alternância. Preferencialmente, o treinador monta a equipe com três zagueiros, mas com variações entre o 3-5-2, 4-2-3-1 e até o 4-1-4-1. Rodrigo Caio, volante improvisado na zaga, é um dos destaques.
Nas três primeiras partidas com o novo técnico, o São Paulo também passou ileso. Foram vitórias sobre Ponte Preta (1 a 0), Vasco (2 a 0) e Atlético-MG (1 a 0). Em seguida, perdeu para Grêmio (0 a 1) e Santos (0 a 3), além de um empate contra o Universidad Católica (1 a 1).
– Esse esquema encaixou e vem dando certo. Dentro de campo, o Muricy faz o simples – acrescentou Edson Silva.
Nesta quarta-feira, o São Paulo vai precisar contar novamente com a defesa para avançar na Copa Sul-Americana, às 21h50m (de Brasília), em Santiago. O Tricolor tem de vencer por qualquer vantagem ou empatar a partir de dois gols. Quem passar, pega Nacional de Medellín, da Colômbia, ou Bahia nas quartas.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Rogério Ceni se 'arrasta', mas exalta vitória e raça: 'Significado de virada'


Ceni São Paulo (Foto: Reprodução)
Com dores nas costas após vitória sobre o Bahia, goleiro diz que não tinha jogo tão cansativo há muito tempo e comemora fôlego no Brasileiro A cada jogo, a cada boa atuação, o São Paulo mostra que vai terminar o Campeonato Brasileiro de forma mais tranquila, sem a preocupação da zona de rebaixamento. A vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, neste domingo, em Salvador, teve componentes extras para o goleiro Rogério Ceni. Recuperando-se de uma pancada nas costas no fim da partida, Ceni chorou, exaltou os companheiros e afirmou que o resultado representa a virada são-paulina na competição.
O triunfo levou o São Paulo aos 40 pontos, mais longe da zona da degola e em situação um pouco mais segura. O time teve de superar um gol anulado de Paulo Miranda, duas expulsões (Maicon e Denílson) e a pressão do Bahia nos minutos finais.
– Pode ter um significado de virada. Era um confronto direto, tínhamos um jogador a menos, depois dois. Apareceu o 40 na tabela, psicologicamente é importante. Além disso, tem a alma, a luta e dedicação que mostramos para o torcedor – disse Ceni.
A pancada nas costas foi só o ato final de um dia cansativo para o goleiro. Praticamente esgotado após ajudar o time segurar o Bahia, Rogério admitiu que fazia tempo que não participava de um jogo tão extenuante.
– Não lembro da última vez em que jogamos com nove em campo, mas cansado do jeito que estou, fazia tempo que não ficava. Fazia tempo que não acabava o jogo me arrastando assim – afirmou o goleiro.
Após a partida, Ceni ressaltou que as dores nas costas eram fortes, mas que não preocupavam para a sequência do São Paulo. O time de Muricy Ramalho enfrenta o Universidad Catolica, quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, e o Internacional, domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

Muricy dá bronca em Denílson e Maicon após expulsões em Salvador


Muricy Ramalho São Paulo (Foto: Rubens Chiri/Site oficial do São Paulo)
Treinador do São Paulo diz que jogadores recebem orientações sobre árbitros e afirma ser inadmissível justificativa de ‘cabeça quente’
As expulsões de Denilson e Maicon, na vitória do São Paulo sobre o Bahia por 1 a 0, neste domingo, na Fonte Nova, em Salvador, são injustificáveis. Pelo menos é o que afirma o técnico  Muricy Ramalho. Após o jogo, o treinador são-paulino comentou os cartões vermelhos, disse que os jogadores são orientados sobre cada árbitro antes do jogo e acrescentou que a desculpa da cabeça quente não pode ser utilizada por seus atletas.
O primeiro a ser excluído da partida foi Denílson. O volante cometeu uma falta dura em William Barbio e recebeu o cartão vermelho direto. O atleta chegou a pedir desculpas a Muricy, mas o técnico avisa que o atleta precisará refletir.
- Um jogador da qualidade dele não pode levar cartão assim. Ele já me pediu desculpa. Mostramos aos jogadores o perfil dos árbitros, conversamos. O Denilson não precisa dar pontapé. É um jogador que tem qualidade. É errado o que ele fez. Profissional tem de ser consciente. Mesmo porque o lance ocorreu em uma zona (do campo) em que não era preciso fazer nada. Ele vai ter de melhorar muito – reclamou Muricy Ramalho.
No segundo tempo, foi a vez de Maicon. O meia ironizou o cartão amarelo dado pelo árbitro Sandro Meira Ricci e, na sequência, recebeu o vermelho. Muricy evitou fazer críticas aos critérios utilizados pelo árbitro e preferiu condenar a atitude do jogador.
- Como sou comandante, tenho de ter calma agora. Não podemos perder a cabeça toda vez que o juiz erra. O cara tem de jogar futebol e ter cuidado - comentou.
Apesar de repreender os jogadores, o treinador do São Paulo não revelou se os atleta serão punidos pelo clube. Pelo que disse em Salvador, tudo será resolvido na base da conversa.
- Vou dar uma porrada nele? Vou chamar e conversar. Aqui ninguém é louco, não - finalizou.

domingo, 20 de outubro de 2013

COM DOIS A MENOS, SÃO PAULO VENCE E DEIXA BAHIA PERTO DA ZONA DA DEGOLA


aloisio BAHIA X SÃO PAULO (Foto: Edson Ruiz/Agência Estado)
Aloísio marca no primeiro tempo e garante 1 a 0. Denílson e Maicon são expulsos, mas paulistas seguram pressão na base da raça Para o atual time do São Paulo, vencer é o que importa. Com dois a menos, um gol mal anulado e uma disposição exemplar, o time de Muricy Ramalho vai valorizar demais a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, neste domingo, na Fonte Nova, pela 30ª rodada do Brasileirão. Após um bom primeiro tempo e um gol de Aloísio, o São Paulo teve Denílson e Maicon expulsos e segurou o resultado na base da raça, do coração, de quem não quer saber de Série B. A união no fim do jogo, o "Aqui é trabalho" de Muricy e o choro de Rogério Ceni (de dor) representam o espírito do "novo" São Paulo.
A vitória também tem valor maior pelo fato de ser um confronto direto na luta contra o rebaixamento. A equipe de Muricy foi aos 40 pontos, respirou um pouco mais e deixou o Bahia no sufoco, com apenas 36.
Os comandados de Cristóvão Borges ensaiaram uma pressão no fim do jogo, mas não conseguiram superar o rival. Os mais de 24 mil torcedores que foram à Fonte Nova saíram desapontados e vaiaram a equipe baiana. Em minoria também nas arquibancadas, os são-paulinos gritaram "time de guerreiros". Merecido.
O São Paulo volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), quando enfrenta o Internacional, em Caxias do Sul. No mesmo dia e horário, o Bahia recebe o Atlético-PR na Fonte Nova.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Com foco no Brasileiro, Tricolor vai poupar titulares na Sul-Americana


Muricy Ramalho (Foto: Site Oficial / saopaulofc.net)

Jogadores mais desgastados fisicamente não viajarão com o time para encarar o Universidad Católica, na próxima quarta, em Santiago, no Chile A reação do São Paulo no Campeonato Brasileiro não foi o bastante para o técnico Muricy Ramalho. Ainda preocupado com o perigo de cair para a Série B, o treinador revelou que pretende preservar alguns titulares mais desgastados fisicamente no segundo duelo das oitavas de final da Copa Sul-Americana, contra o Universidad Católica, na próxima quarta-feira, em Santiago, no Chile.
– Vamos ter muita responsabilidade nessa competição, que segue sendo importante, mas sem estourar jogadores. O foco principal, temos de ser realistas, é o Brasileiro. Não podemos ser românticos, falar que dá para jogarmos as duas competições – afirmou o treinador.Com três vitórias (Vitória, Cruzeiro e Náutico) e um empate (Corinthians) nas últimas quatro partidas do Brasileirão, o São Paulo conseguiu ganhar fôlego para fugir da degola. O time aparece em 12º lugar, com 37 pontos, cinco acima do Criciúma.
O comandante e o departamento físico farão uma avaliação dos jogadores após a rodada do fim de semana, diante do Bahia, em Salvador. Os atletas que apresentarem um maior desgaste sequer viajarão com a delegação. O Tricolor embarca na segunda-feira à noite para a capital chilena. No domingo seguinte, o time pega o Internacional, em Caxias do Sul.
– Alguns jogadores estão no limite. Vamos ter cuidado para não pagar um preço alto. Nosso elenco é curto, não podemos errar. Vamos levar a sério, mas, se tiver de tirar algum jogador, vou tirar.  Vamos com o melhor que temos – ressaltou.
No primeiro jogo contra o Universidad Católica, o São Paulo empatou por 1 a 1, no Morumbi. O resultado obriga o Tricolor a vencer no Chile ou obter uma igualdade por dois ou mais gols. Quem passar, pega Nacional de Medellín, da Colômbia, ou Bahia.

Luis Fabiano não treina e desfalca o São Paulo na partida contra Bahia


Luis Fabiano (Foto: Site Oficial / saopaulofc.net)
Fabuloso perderá o quarto jogo seguido por lesão na coxa esquerda Pela quarta vez seguida, o atacante Luis Fabiano vai desfalcar o São Paulo. O jogador não se recuperou de uma lesão na coxa esquerda e acabou vetado da partida contra o Bahia, neste domingo, às 16h, na Fonte Nova, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro.
O técnico Muricy Ramalho tinha a esperança de que o Fabuloso participasse de algum dos treinamentos após a vitória sobre o Náutico, quarta, no Morumbi. Isso, porém, não se confirmou. O centroavante seguiu em tratamento no departamento médico e sequer apareceu no gramado.
- Não joga. Ele está no final da recuperação e, a partir de segunda, vai para o campo. Ele precisa treinar, está muito tempo sem se movimentar – explicou Muricy durante a entrevista coletiva desta sexta-feira, no CT da Barra Funda.
Luis Fabiano atuou pela última vez na vitória por 3 a 2 sobre o Vitória, na capital paulista. No entanto, se reapresentou com dores na coxa esquerda e iniciou o tratamento. O jogador ficou fora dos duelos contra Cruzeiro, Corinthians e Náutico.
Sem seu principal atacante à disposição, o treinador são-paulino manterá Aloísio na vaga. O “Boi Bandido” não marca desde o início de setembro, frente ao Criciúma. Ademilson completa o setor.
O zagueiro Antônio Carlos, outro com uma lesão na coxa esquerda, também continua fora da equipe. O prazo de recuperação dele é ainda maior.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

São Paulo perde Rodrigo Caio para enfrentar o Bahia em Salvador


Rodrigo Caio - São Paulo (Foto: Site Oficial / saopaulofc.net)

Jogador recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Náutico O volante Rodrigo Caio vai desfalcar o São Paulo na partida contra o Bahia, domingo, às 16h, na Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Náutico, no Morumbi, e cumprirá a suspensão automática.
O garoto de apenas 20 anos vem sendo um dos destaques do time no segundo semestre e se firmou na equipe atuando como zagueiro. Ele, aliás, havia atuado até agora em todos os minutos das 29 rodadas da competição.
Para a vaga, o técnico Muricy Ramalho poderá contar com o retorno do zagueiro Paulo Miranda, que cumpriu suspensão pelo mesmo motivo. Isso também acontece com o lateral-direito Douglas. Se quiser reforçar o meio de campo, o treinador tem Wellington e Fabrício.
O São Paulo vive ainda a expectativa de poder usar o centroavante Luis Fabiano e o zagueiro Antônio Carlos. Ambos se recuperam de lesões musculares na coxa esquerda e dependem de uma avaliação do departamento médico para viajarem a Salvador no fim de semana.

Sem treinar, Luis Fabiano deve ser desfalque também contra o Bahia


Luis Fabiano treino São Paulo (Foto: Cleber Akamine)
Com atacante ainda no departamento médico, técnico Muricy Ramalho considera difícil utilizá-lo no domingo, em Salvador O técnico Muricy Ramalho não está esperançoso em contar com o atacante Luis Fabiano na partida contra o Bahia, domingo, às 16h, na Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador faz tratamento no departamento médico para se recuperar de uma lesão muscular na coxa esquerda, mas, como ainda não voltou a trabalhar no campo, tem chances remotas.
- Ele ainda não está treinando. É difícil, porque ele ainda precisa ir um pouco para o campo. Vamos conversar, fazer algum exame e decidir – disse o treinador.
O Fabuloso se lesionou contra o Vitória e acabou desfalcando o Tricolor diante de Cruzeiro, Corinthians e Náutico. Nas contas do corpo clínico, ele retornaria no duelo na capital baiana. Para ganhar condições, o jogador precisa participar de alguma atividade com o grupo até o sábado pela manhã, antes de a delegação viajar para Salvador.
Sem Luis Fabiano, Muricy Ramalho vem optando pela dupla Ademilson e Aloísio. Ambos, porém, não conseguem convencer o treinador. As outras opções do grupo são Welliton, Osvaldo e Silvinho – Negueba foi dispensado no início da semana e voltou ao Flamengo.
O zagueiro Antônio Carlos, outro com um problema muscular na coxa esquerda, também aguarda a liberação médica para voltar ao time.
O também zagueiro Paulo Miranda e o lateral-direito Douglas cumpriram suspensão e voltam no fim de semana, possivelmente como titulares. A baixa será o volante Rodrigo Caio, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Em dez jogos, Muricy faz time somar mais pontos que Ney e Autuori juntos


Muricy Ramalho (Foto: Marcos Ribolli)
Com vitória sobre o Náutico, Tricolor chegou a 19 com o treinador. Antes, havia conquistado apenas 18 no primeiro turno dividido entre dois técnicos Muricy Ramalho fez o São Paulo respirar. O Tricolor venceu jogos importantes, saiu da zona do rebaixamento e conseguiu até uma folga para fugir da inédita degola. Os números do treinador impressionam até o momento. Em dez partidas no comando da equipe no Campeonato Brasileiro, ele somou mais pontos do que Ney Franco e Paulo Autuori juntos no primeiro turno.
Na metade final do torneio, o São Paulo contabiliza 19 pontos contra apenas 18 que obteve na parte inicial. Desde a chegada do novo técnico, o time venceu Ponte Preta, Vasco, Atlético-MG, Vitória, Cruzeiro e Náutico, além de um empate diante do Corinthians e derrotas para Goiás, Grêmio e Santos.
– Se nós não tivéssemos conseguido esse aproveitamento, ficaria muito complicado. Tinha de ser dessa maneira e precisamos continuar. Fizemos dez dos últimos 12 pontos. Por pouco, não fizemos os 12. É só dessa maneira que vamos nos salvar – afirmou Muricy.
Ney Franco dirigiu o Tricolor em cinco partidas no Brasileirão, somando oito pontos. Com ele, o time bateu Ponte Preta e Vasco, empatou com Atlético-MG e Grêmio e perdeu para o Goiás. O treinador foi demitido após a derrota por 2 a 1 para o Corinthians, pela primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana.
Já Paulo Autuori comandou os são-paulinos em 13 duelos, atingindo a marca dos dez pontos. As únicas vitórias aconteceram diante de Náutico e Fluminense. A equipe empatou com Corinthians, Atlético-PR, Flamengo e Botafogo, mas perdeu para Vitória, Cruzeiro, Bahia, Internacional, Portuguesa, Criciúma e Coritiba. Na volta do Paraná, perdeu o cargo.
A vitória sobre o Náutico, quarta-feira, no Morumbi, colocou o São Paulo na  vice-liderança do segundo turno do Brasileirão. O time soma 19 pontos, apenas três abaixo do Cruzeiro, líder do torneio. Na soma geral, o Tricolor ainda é o 12º colocado, com 37, cinco acima da do rebaixamento.
A nove rodadas do final, o São Paulo precisa de uma boa soma de pontos para escapar definitivamente. Os últimos duelos são contra Bahia (fora), Internacional (fora), Portuguesa (casa), Atlético-PR (fora), Flamengo (casa), Fluminense (fora), Botafogo (casa), Criciúma (fora) e Coritiba (casa).

Vídeos mostram fumaça na torcida do Timão durante confusão no Morumbi


Câmera de monitoramento flagra fumaça no setor da torcida do Corinthians no Morumbi (Foto: reprodução)
Imagens do sistema de monitoramento exibem gases se dissipando também no lado alvinegro das arquibancadas em dois momentos A briga dos torcedores do São Paulo com a Polícia Militar, no último domingo, no Morumbi, pode respingar no Corinthians. Imagens do sistema de monitoramento do estádio mostram que também havia fumaça no setor reservado à torcida do Timão.
O Site teve acesso a dois trechos gravados que mostram fumaça se dissipando em ocasiões distintas. No primeiro não fica claro se algum artefato chegou ou partiu do lado alvinegro. Também há fumaça na parte são-paulina das cadeiras. No mesmo instante, policiais correm entre os torcedores, dando início ao conflito.

No segundo vídeo, a fumaça aparece abaixo da torcida do Corinthians, como se algum artefato explosivo tivesse sido arremessado de cima para baixo, mas também não é possível provar que houve este arremesso. O que é visível apenas é a nuvem de fumaça na região perto do buffet infantil, localizado no primeiro piso do Morumbi.
No domingo, o tenente Camargo disse que um artefato foi arremessado pela torcida do São Paulo contra os policiais, posicionados próximos à grade que separava os torcedores. Eles tentavam chegar mais próximos ao setor dos rivais. O contingente reagiu com bombas de efeito moral e cassetetes.
As imagens devem ser usadas pelo departamento jurídico do São Paulo como defesa no caso. O clube dificilmente passará ileso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas, caso o Corinthians seja incluso, a punição poderá ser dividida. O incidente foi relatado na súmula.
O Timão, aliás, recentemente foi punido com a perda de quatro mandos de campo depois que torcedores entraram em conflito com vascaínos, em partida disputada em Brasília. Ainda no domingo, o presidente Mário Gobbi cobrou que o tribunal adotasse a mesma postura neste caso.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do São Paulo afirmou desconhecer o vídeo.

Ganso desperta com Muricy e vira peça-chave para evitar rebaixamento


Ganso gol São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Terceiro que mais jogou pelo Tricolor em 2013, meia fica mais participativo, aumenta assistências e se transforma em maestro da reação no Brasileiro Demorou. Foram cerca de nove meses de dúvidas sobre o futuro de Paulo Henrique Ganso. O ex-maestro santista conseguiria recuperar a carreira no São Paulo? Bastou Muricy Ramalho chegar, e a resposta já tende para o sim. Depois da boa atuação e do golaço marcado contra o Náutico (assista no vídeo aos melhores momentos da vitória por 3 a 0), o meio-campista se firma como o principal jogador na evolução do Tricolor no Campeonato Brasileiro e resgata parte do prestígio perdido com as seguidas lesões.
Desde a volta ao clube, no início de setembro, Muricy fez questão de destacar que contava com Ganso para fazer a equipe subir de produção. O meia, na época dividindo a função de “cérebro” com Jadson, contou com a má fase do companheiro para se fixar como o principal articulador, condição semelhante à que viveu com o técnico no Santos.
Tudo passa pelos pés do camisa 8. Os números mostram a precisão dele nesse quesito armação. Em 23 partidas que disputou no Brasileirão, ele deu 735 passes, sendo 642 certos e apenas 39 errados. Mais tempo com a bola significa também um maior combate dos adversários. Foram 59 faltas sofridas até agora, sendo líder absoluto nesse quesito no Tricolor.
Ganso ficou mais participativo. O tempo de apenas olhar o rival, que muitas vezes irritou a torcida, parece ter acabado. Muricy cobra que o meia aperte a marcação e, pelo menos, acompanhe os defensores contrários que tentam sair de trás. Por conta disso, alcançou 30 roubadas de bola e seis desarmes.
- Ele está subindo de produção porque tinha de jogar mais do que estava jogando. Claro que muda um pouco o posicionamento, mas não tem milagre. A parte física melhorou muito. Se medir a quilometragem, ele está correndo cada vez mais, está participando mais, roubando bolas. Ele sabe jogar, e eu o deixo à vontade para criar – afirmou o treinador.
O meia melhorou também em sua principal característica: as assistências. Antes de Muricy, ele havia feito apenas um passe para gol – diante do Fluminense, no Morumbi. Desde a chegada do treinador, foram outros três – um contra a Ponte Preta e dois frente ao Vitória. É bem verdade que o ataque não colabora para o número ser ainda maior. Todas as opções do setor vivem má fase.
Apesar de ter evoluído recentemente, Ganso vive uma temporada constante no campo, ficando longe de lesões. Ele é o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa do São Paulo na temporada: 55. Apenas Aloísio, com 59, e Rogério Ceni, com 57, estão acima. Antes de ser suspenso pelo terceiro cartão amarelo e ficar fora contra o Corinthians, emplacou uma série de 16 partidas consecutivas, a maior desde que foi contratado.
Mas ainda há um quesito que causa calafrios no treinador são-paulino: os poucos gols marcados por Ganso. Diante do Náutico, fez o primeiro dele no Campeonato Brasileiro, uma pintura ao passar por três marcadores e tocar com estilo no canto de Ricardo Berna. Foi também apenas o quarto na temporada e em sua trajetória no clube do Morumbi. 
Paulo Henrique perde até para jogadores que atuam longe do ataque, como o zagueiro Antônio Carlos (três no Brasileirão), além do lateral-esquerdo Reinaldo e do volante Rodrigo Caio (ambos com dois).
- Ele entrou na área e fez gol, o que ele não gosta muito. Parece que o gol para ele é um tormento, dói – disse Muricy.
Com Luis Fabiano em baixa e Rogério Ceni questionado pelos pênaltis perdidos, Ganso desponta como a principal arma do São Paulo para espantar o fantasma de ser rebaixado pela primeira vez na história do torneio. São mais nove jogos decisivos para acabar com a crise e, quem sabe, voltar a ter uma chance na seleção brasileira.

Muricy faz campanha para Ceni seguir carreira e pressiona direção


Rogério Ceni São Paulo e Náutico (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Técnico não quer que goleiro se aposente e diz que ideia de demovê-lo do adeus aos gramados precisa ser encabeçada pela diretoria do São Paulo No que depender da vontade de Muricy Ramalho, o goleiro Rogério Ceni não vai pendurar as chuteiras no fim do ano. Após a vitória sobre o Náutico, nesta quarta-feira, no Morumbi, o treinador do São Paulo rasgou elogios ao capitão tricolor, defendeu que ele continue jogando em 2014, mas cobrou um posicionamento da diretoria para tratar o assunto.
– No futebol, as pessoas são muito só emocional, emocional, emocional. Não pode ser assim. Quem comanda, não pode pensar só no pênalti de domingo. Estão confundindo um cara de linha com um do gol. Como goleiro, o que o Rogério pegou e o que está pegando esse ano é brincadeira. Está agarrando cada vez mais. Isso que temos de ver, e não o pênalti. Que se dane o pênalti. Temos um dos melhores goleiros. Se eu fosse diretor do São Paulo, o convenceria a ficar mais um ano como goleiro.
Aos 40 anos, Ceni diz que já se decidiu sobre o que fará ao final do Campeonato Brasileiro, mas ainda prefere não revelar. Dirigentes e conselheiros do clube dão como certa a aposentadoria, que só seria evitada se o Tricolor caísse para a Série B. Muricy quer o goleiro em ação no próximo ano e se agarra também às outras alternativas para a posição no mercado.
– Temos de pensar no ano que vem. Vamos ao mercado contratar um goleiro desse nível nosso? Temos três bons goleiros e vamos trazer outro do mercado? Não precisa. Temos aqui. Temos um dos melhores, que é o Rogério. Se as pessoas pensarem em termos de goleiro, não tem melhor. Pode ter parecido, mas melhor não tem – disse Muricy.
O treinador, aliás, jogou a responsabilidade para os dirigentes. Ceni e a cúpula do futebol não se entendem há alguns meses. Em entrevistas anteriores, o goleiro chegou a dizer que o clube “parou no tempo”, declaração que não agradou o presidente Juvenal Juvêncio.
– Não sei se vou ter essa conversa. O Rogério tem personalidade forte, como eu. Eu sei o que ele pensa. Eu sei que ele acha que está muito bem, jogando, treinando, está igual, está melhor. Mas não pode partir dele. Tem de partir do clube – disse Muricy.