Uma classificação que premia todo o esforço mostrado pelo time que enfrenta uma maratona de jogos e viagens na temporada. Foi dessa maneira que o goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, analisou a derrota por 3 a 2 para o Emelec, resultado que levou o Tricolor para a semifinal da Copa Sul-Americana, contra o Nacional de Medellín (eliminou o César Vallejo com nova vitória por 1 a 0). O duelo foi realizado na noite de quarta-feira, no estádio George Capwell, em Guayaquil.
- Esse resultado premia a luta de todo mundo. Foi uma logística complicada, 16 horas de viagem do CT até o hotel em Guayaquil. Tenho orgulho de trabalhar com esse grupo no final da minha carreira. Ninguém reclama, todos estão sempre de bom humor, se doando ao máximo. Para mim, é um presente bacana poder viver isso no final da minha carreira – afirmou o camisa 1.
Sobre a partida, Rogério diz que a pressão imposta pelo Emelec foi normal e que a equipe sofreu porque tomou gols no começo dos dois tempos.
- Os gols no começo de cada etapa deram uma sensação de insegurança. Não é fácil jogar aqui, pressão forte, o time deles fez ligação direta o tempo todo. Sobre as penalidades, tenho dúvida na segunda, mas foi um lance muito rápido. O primeiro pênalti aconteceu e foi acertadamente marcado – analisou.
O capitão tricolor também falou sobre a proibição imposta pelo Emelec, que não permitiu que o São Paulo treinasse com bola no gramado do George Capwell na véspera da partida.
- Sinceramente, não sei se isso muda alguma coisa. Quando não querem que você treine para preservar o gramado, é até algo bastante aceitável. Agora vamos ver o que vai dar na semifinal – ressaltou.
A equipe do Morumbi mal terá tempo para comemorar a classificação. A delegação retorna no início da madrugada de sexta-feira e, no dia seguinte, viajará para Salvador, onde enfrentará o Vitória, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário