Rogério Ceni cumpre o que sempre sonhou: pendurar as chuteiras com o São Paulo em alta, sendo protagonista dos torneios e brigando por títulos. A no máximo nove jogos do fim da carreira, o goleiro celebra o grande momento vivido pelo Tricolor em 2014 e tenta contagiar o elenco para deixar os gramados com pelo menos mais uma conquista - no Brasileiro ou na Sul-Americana.
– O Cruzeiro é o franco favorito. Nosso objetivo era não deixar a distância aumentar. Temos jogos difíceis, e eles também. É difícil tirar cinco pontos em 15, mas, como eu falei para eles (companheiros de time), não existe sabor mais delicioso que a vitória – afirmou o capitão.
Até o fim do Brasileirão, o São Paulo enfrenta Internacional (casa), Palmeiras (casa), Santos (fora), Figueirense (casa) e Sport (fora). O Cruzeiro pega Santos (fora), Grêmio (fora), Goiás (casa), Chapecoense (fora) e Fluminense (casa).
Se alcançar o Cruzeiro parece difícil, Ceni olha com carinho para a Copa Sul-Americana, competição no qual levantou a taça em 2012. O Tricolor está classificado para as semifinais. O adversário é o Atlético Nacional, da Colômbia. As partidas estão marcadas para os dias 19, em Medellín, e 26 de novembro, no Morumbi.
Não bastasse a chance de fechar a carreira com um título, o goleiro poderá encontrar na decisão um adversário de peso. Os rivais Boca Juniors e River Plate, da Argentina, fazem a outra semifinal. O campeão garantirá uma vaga na próxima edição da Taça Libertadores da América.
– O São Paulo precisa disso para sobreviver financeiramente. A Libertadores é a principal competição continental, o clube precisa estar lá. Na minha concepção, a Sul-Americana parece mais uma Libertadores. Os times que estão na semfiinal são todos campeões da Libertadores, são dez ou 12 títulos em jogo. Para mim, sempre é honroso participar de um campeonato internacional desse tamanho no finalzinho da minha carreira – disse.
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