terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Sem Libertadores, rivais paulistas se armam para primeiro semestre magro


Morumbi São Paulo x Fluminense (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Com estratégias diferentes,  São Paulo projetam queda nos rendimentos. Paulista será principal torneio nos meses iniciais de 2014 Para compensar a ausência na Libertadores, o São Paulo tentará faturar com o aluguel do Morumbi para shows musicais. Foram reservadas quatro datas para 2014. Cada show rende ao Tricolor R$ 1,5 milhão livres de impostos. Os ganhos podem equilibrar o que o clube vai deixar de faturar na competição internacional – de acordo com estimativa do Departamento Financeiro do Tricolor, o clube arrecada até R$ 7 milhões em bilheteria chegando à final da competição continental
– Nós esperamos um ano muito difícil. Não só por estarmos fora da Libertadores, mas também por conta da Copa do Mundo. A entrada de recursos não vai ser alta em 2014. Sem jogar a Libertadores, que é a competição preferida da nossa torcida e do clube, teremos menos receita de bilheterias. A nossa torcida costuma lotar o Morumbi em jogos da Libertadores – explicou Osvaldo Vieira de Abreu, diretor financeiro do Tricolor.
– A previsão orçamentária para 2014 é de R$ 311 milhões de receita e quase o mesmo de despesas, com superávit de R$ 500 mil. Era para ser mais alto, mas por conta dos problemas citados, (o ano) não será tão rentável – completou.
Sem a Libertadores, o São Paulo busca outras formas de aumentar as suas receitas, além da cessão do estádio para eventos. Uma delas é o aluguel dos seus dois centros de treinamentos para seleções na Copa do Mundo. A seleção dos Estados Unidos deverá ficar no CT da Barra Funda, e a Colômbia, no CT de Cotia. Os acordos ainda não foram assinados e nem os valores divulgados. Porém, os americanos já farão neste mês um período de dez dias de aclimatação na Barra Funda.

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