sábado, 9 de agosto de 2014

Com plano de parar no fim de 2015, Muricy topa ajudar Ceni a virar técnico


muricy rogério ceni camisa 400 são paulo (Foto: Rubens Chiri/Divulgação sãopaulofc.net)
Treinador lembra o trabalho feito com Telê Santana no início da carreira e diz que goleiro precisará ter paciência e se preparar muito bem para a nova função no futuro O goleiro Rogério Ceni vai se aposentar no final deste ano e o plano dele é se tornar técnico futuramente. Essa hipótese agrada a Muricy Ramalho, que se colocou à disposição para ajudar o jogador a se preparar para a nova função à beira dos gramados. Com contrato até dezembro de 2015 com o Tricolor, o treinador deixa nas entrelinhas que o São Paulo será seu último trabalho e depois vai curtir a vida com a família.

- Tomara que esse projeto seja bem feito. Posso até ajudar, afinal estarei parando. Eu não sei quando isso vai acontecer, mas posso dizer que o Rogério precisará se preparar muito bem. Afinal, ser técnico de futebol não é apenas fazer um estágio e comandar. Isso aqui parece fácil, mas se torna complicado a partir do momento em que você se torna o cara. É importante ter um tempo de bagagem - afirmou.

Muricy fala com experiência de quem sofreu no começo da carreira no São Paulo, onde ele foi preparado por Telê Santana.

- Existia esse projeto de formar um técnico na época do Telê. Eu comecei no sub-11 e fui subindo até chegar a ser auxiliar dele. Pensavam na época num trabalho conjunto de três anos, mas seu Telê ficou doente e precisei assumir antes. E isso custou muito caro. O início do trabalho não foi bom, afinal não estava preparado. Você precisa de tempo e de aprendizado. As coisas podem dar certo no início, mas as dificuldades vão aparecer - ressaltou.

O treinador vive situação tranquila no Morumbi. Apesar da campanha irregular da equipe no Campeonato Brasileiro, ele tem em Carlos Miguel Aidar o seu principal defensor. E que já deixou claro que não trocará o comando técnico sob hipótese nenhuma. Essa confiança certamente fará Muricy se tornar o técnico com maior número de jogos comandados da história do São Paulo. Atualmente, ele está na segunda posição, com 424 partidas, atrás somente de Vicente Feola, que tem 532.

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