sexta-feira, 23 de maio de 2014

Aidar mantém sonho da cobertura e já pensa em novas obras no Morumbi


Carlos Miguel Aidar, novo presidente do São Paulo (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
Dirigente vai usar próxima reunião do Conselho Deliberativo para voltar a discutir o assunto com a oposição do clube Enquanto o time segue dando sinais de irregularidade no Campeonato Brasileiro, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, tem muito trabalho nos bastidores para encontrar uma maneira de tornar real a construção da cobertura do estádio do Morumbi. O projeto não tem mais construtora (a Andrade Gutierrez abandonou o negócio), e o fundo de investimentos que seria responsável por captar recursos já avisou que será muito difícil conseguir o dinheiro necessário em pouco mais de um mês, prazo que falta para expirar a validade do documento protocolado na Comissão de Valores Mobiliários. Isso poderia ser renovado no futuro.
Por isso, Aidar vai atacar em duas frentes. Ao mesmo tempo em que ainda considera a possibilidade de mudar o estatuto do clube (para que projetos colocados em votação possam ser aprovados com 50% dos votos, e não 75%, como é agora), ele vai usar a primeira reunião do novo Conselho Deliberativo, marcada para 9 de junho, para tentar um novo diálogo com a oposição.
– O Morumbi é um estádio que já foi exemplo de modernidade, mas as coisas mudam. Ainda acho que a principal alternativa é a construção da cobertura. Caso contrário, podemos procurar um parceiro que se encarregue das obras de adequação do estádio. Vamos conversar no dia 9 e esperar que a oposição se sensibilize e veja que está trabalhando contra o São Paulo – afirmou o dirigente.
Além da cobertura, Aidar pensa em aproximar as arquibancadas do campo.
– Se conseguirmos rebaixar o gramado em dois metros, seria possível puxar as arquibancadas. Só que, para isso acontecer, é preciso canalizar o córrego que passa por baixo do estádio e levar a água para a rua. Poderíamos pensar nisso como alternativa, mas ainda acho a cobertura a hipótese mais viável, assim como a construção de um estacionamento para os sócios que reclamam do problema da segurança – explicou.
Segundo o dirigente falou em outras ocasiões, dez construtoras protocolaram o interesse de fazer a obra no Cícero Pompeu de Toledo. Até agora, o valor estimado para cobrir o Morumbi é de R$ 470 milhões. 

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