terça-feira, 13 de maio de 2014

Alan Kardec rebate Palmeiras e diz: "Estou muito feliz nessa nova casa"


Alan Kardec São Paulo (Foto: Marcos Ríbolli)
Atacante reprova críticas de Paulo Nobre, dá detalhes da complicada negociação e conta que chance de brigar por títulos pesou na decisão de acertar com o Tricolor Depois um complicada negociação, Alan Kardec foi apresentado nesta terça-feira pela manhã, no CT da Barra Funda, como reforço do São Paulo. O atacante vestiu a camisa 14, número que o acompanha há anos, com uma mistura de sentimentos. Primeiro, agradeceu ao Palmeiras. Depois, mostrou certa mágoa do presidente Paulo Nobre, que disse que o Verdão o tirou do ostracismo quando não seria aproveitado no Benfica. Agora, parte em busca de uma vaga no concorrido ataque do Tricolor.

– O Palmeiras vai muito além de quem está trabalhando lá. Toda a história diz. Quem está cuidando do Palmeiras poderia ter uma atenção muito maior na hora de rolar o negócio. Falaram que eu estava no ostracismo... Eu não tive a chance de vir só para o Palmeiras, mas a camisa do Palmeiras representa muito. Saí campeão paulista do Santos. Cada um fala o que quer. Ostracismo não é a palavra. Não estava na reserva (do Benfica) porque queria, é porque outros faziam gols. Eu me senti bastante ofendido com isso, mas nem por isso vou rebater as críticas. Tenho foco do meu trabalho - disse.
Kardec desembarca como a primeira contratação da gestão do presidente Carlos Miguel Aidar. Assim que assumiu, o mandatário disse que uma grande contratação estava próxima do Morumbi, mas tentou manter a transação em sigilo. O Tricolor desembolsou € 4,5 milhões (R$ 14 milhões) para comprar os direitos dele do Benfica. O jogador receberá R$ 300 mil mensais, com aumentos programados com o passar dos anos de contrato. 

– É desnecessário apresentar, todos conhecem o Kardec. É um excepcional atleta profissional, competente, respeitado, educado, uma figura que vai engrandecer o São Paulo. Espero que ele tenha aqui uma alegria permanente e que a passagem pelo clube dure muitos anos – disse Aidar.
O atacante, artilheiro do último Campeonato Paulista, esteve bem próximo de permanecer no Palmeiras. O Verdão chegou a acertar a compra dos direitos, mas esbarrou em uma briga sobre os salários. Uma diferença de apenas R$ 5 mil entre o que o jogador queria e o clube oferecia irritou o pai do atleta. Sem acordo, ele decidiu abrir negociações com o Tricolor - o Corinthians também o procurou, porém, as conversas não avançaram. 

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